Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bibliotecadigital.anvisa.ibict.br/jspui/handle/anvisa/331
Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.rights.licenseEste trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.pt_BR
dc.contributor.advisorMatsuda, Margareth Mie Nakamura-
dc.contributor.authorPorto, Luciana Valéria Ferrari Machado-
dc.date.accessioned2021-07-12T18:01:52Z-
dc.date.available2021-07-12T18:01:52Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://bibliotecadigital.anvisa.ibict.br/jspui/handle/anvisa/331-
dc.description.abstractOs radiofármacos são definidos como preparações farmacêuticas contendo um radionuclídeo em sua composição, são administrados intravenosamente em sua maioria, e, portanto, o cumprimento dos princípios de Boas Práticas de Fabricação (BPF) é essencial e indispensável à tais produtos. A validação de limpeza é um requisito das BPF e consiste na evidência documentada que demonstra que os procedimentos de limpeza removem os resíduos a níveis pré-determinados de aceitação, garantindo que não haja contaminação cruzada. Uma simplificação da validação dos processos de limpeza é admitida, e consiste na escolha de um produto, denominado de “pior caso” ou worst case, para representar a limpeza de todos os equipamentos da mesma linha de produção. Uma das etapas da validação de limpeza é o estabelecimento e validação do método analítico para quantificação do resíduo. O objetivo deste estudo foi estabelecer o pior caso para a validação de limpeza dos equipamentos de produção de reagentes liofilizados-RL para marcação com 99mTc, avaliar a utilização do teor de carbono orgânico total (COT) como indicador de limpeza dos equipamentos utilizados na fabricação dos RL, validar o método para determinação de CONP (carbono orgânico não purgável/volátil) e realizar testes de recuperação com o produto escolhido como pior caso. A escolha do produto pior caso baseou-se no cálculo de um índice denominado “índice para pior caso - Worst Case Index (WCI)”, utilizando informações de solubilidade dos fármacos, dificuldade de limpeza dos equipamentos e taxa de ocupação dos produtos na linha de produção. O produto indicado como pior caso entre os RL foi o MIBI-TEC. Os ensaios de validação do método foram realizados utilizando-se um analisador de carbono modelo TOC-Vwp acoplado a um amostrador automático modelo ASI-V, ambos da marca Shimadzu® e controlados por software TOC Control-V Shimadzu®. Foi utilizado o método direto de quantificação do CONP. Os parâmetros avaliados na validação do método foram: conformidade do sistema, robustez, linearidade, limites de detecção (LD) e de quantificação (LQ), precisão (repetibilidade e precisão intermediária), e exatidão (recuperação) e foram definidos como: 4% acidificante, 2,5 mL de oxidante, tempo de integração da curva de 4,5 minutos, tempo de sparge de 3,0 minutos e linearidade na faixa de 40-1000 µgL-1, com coeficiente de correlação (r) e soma residual dos mínimos quadrados (r2) > 0,99 respectivamente. LD e LQ para CONP foram 14,25 ppb e 47,52 ppb, respectivamente, repetibilidade entre 0,11 – 4,47%; a precisão intermediária entre 0,59 a 3,80% e exatidão entre 97,05 - 102,90%. A curva analítica para Mibi mostrou-se linear na faixa de 100-800 µgL-1, com r e r2 > 0,99, apresentando parâmetros similares aos das curvas analíticas de CONP. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que a abordagem do pior caso para validação de limpeza é um meio simples e eficaz para diminuir a complexidade e morosidade do processo de validação, além de proporcionar uma redução nos custos envolvidos nestas atividades. Todos os resultados obtidos nos ensaios de validação de método CONP atenderam as exigências e especificações preconizadas pela norma RE 899/2003 da ANVISA para considerar a metodologia validada.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisas Energéticas e Nuclearespt_BR
dc.relationhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-07042017-144551/pt-br.phppt_BR
dc.titleEstudo do pior caso na validação de limpeza de equipamentos de produção de radiofármacos de reagentes liofilizados. Validação de metodologia de carbono orgânico totalpt_BR
dc.title.alternativeWorst-case study for cleaning validation of equipments in the radiopharmaceutical production of lyophilized reagents. Metodology validation of total organic carbonpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)pt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.11606/D.85.2017.tde-07042017-144551pt_BR
dc.localSão Paulopt_BR
dc.description.physical124 f.pt_BR
dc.description.abstractenRadiopharmaceuticals are defined as pharmaceutical preparations containing a radionuclide in their composition, mostly intravenously administered, and therefore compliance with the principles of Good Manufacturing Practices (GMP) is essential and indispensable. Cleaning validation is a requirement of the current GMP, and consists of documented evidence, which demonstrates that the cleaning procedures are able to remove residues to pre-determined acceptance levels, ensuring that no cross contamination occurs. A simplification of cleaning processes validation is accepted, and consists in choosing a product, called "worst case", to represent the cleaning processes of all equipment of the same production area. One of the steps of cleaning validation is the establishment and validation of the analytical method to quantify the residue. The aim of this study was to establish the worst case for cleaning validation of equipment in the radiopharmaceutical production of lyophilized reagent (LR) for labeling with 99mTc, evaluate the use of Total Organic Carbon (TOC) content as indicator of equipment cleaning used in the LR manufacture, validate the method of Non-Purgeable Organic Carbon (NPOC), and perform recovery tests with the product chosen as worst case.Worst case product’s choice was based on the calculation of an index called “Worst Case Index” (WCI), using information about drug solubility, difficulty of cleaning the equipment and occupancy rate of the products in line production. The products indicated as “worst case” was the LR MIBI-TEC. The method validation assays were performed using carbon analyser model TOC-Vwp coupled to an autosampler model ASI-V, both from Shimadzu®, controlled by TOC Control-V software. It was used the direct method for NPOC quantification. The parameters evaluated in the validation method were: system suitability, robustness, linearity, detection limit (DL) and quantification limit (QL), precision (repeatability and intermediate precision), and accuracy (recovery) and they were defined as follows: 4% acidifying reagent, 2.5 ml oxidizing reagent, 4.5 minutes integration curve time, 3 minutes sparge time and linearity in 40-1000 µgL-1 range, with correlation coefficient (r) and residual sum of minimum squares (r2) greater than 0.99 respectively. DL and QL for NPOC were 14.25 ppb e 47.52 ppb respectively, repeatability between 0.11 and 4.47%; the intermediate precision between 0.59 and 3.80% and accuracy between 97.05 and 102.90%. The analytical curve for Mibi was linear in 100-800 µgL-1 range with r and r2 greater than 0.99, presenting similar parameters to NPOC analytical curves. The results obtained in this study demonstrated that the worst-case approach to cleaning validation is a simple and effective way to reduce the complexity and slowness of the validation process, and provide a costs reduction involved in these activities. All results obtained in NPOC method validation assays met the requirements and specifications recommended by the RE 899/2003 Resolution from ANVISA to consider the method validated.pt_BR
dc.description.additionalPara acessar o texto completo, clique no link disponível no campo Publicação relacionadapt_BR
dc.subject.keywordCarbono orgânico totalpt_BR
dc.subject.keywordPior casopt_BR
dc.subject.keywordRadiofármacopt_BR
dc.subject.keywordSolubilidadept_BR
dc.subject.keywordValidação de limpezapt_BR
dc.subject.keywordCleaning validationpt_BR
dc.subject.keywordRadiopharmaceuticalpt_BR
dc.subject.keywordSolubilitypt_BR
dc.subject.keywordTotal organic carbonpt_BR
dc.subject.keywordWorst-casept_BR
dc.bibliographicCitationPORTO, Luciana Valéria Ferrari Machado. Estudo do pior caso na validação de limpeza de equipamentos de produção de radiofármacos de reagentes liofilizados. Validação de metodologia de carbono orgânico total. 2015. 124 f. Dissertação (Mestrado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear-Aplicações) -- Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, São Paulo, 2015.pt_BR
dc.rights.accessAcesso Abertopt_BR
dc.publisher.programMestrado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclearpt_BR
dc.publisher.initialsIPENpt_BR
dc.itemdestaqueNãopt_BR
Aparece nas coleções:Gestão do Conhecimento



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.